6/04/2016

Engravidei depois do parto, o que fazer?

Nos dois primeiros meses após o nascimento do bebê, alguns especialistas recomendam que a mulher deve evitar a relação sexual, alegando que o corpo necessita se recompor de todo o estresse e mudanças que teve ao longo dos meses de gestação. Outros, preferem manter os conhecidos 40 dias de resguardo, mas isso deve ser levado em consideração na hora de avaliar cada tipo de gravidez, se houve complicações no parto, prematuridade ou se correu tudo naturalmente.

Ovulação: atenuante para uma próxima gravidez

Grande parte dos obstetras afirmam que o corpo da mãe só está mais preparado para gerar outra criança a partir de um ano e meio após a última gestação.
Mulheres que amamentam pouco ou por algum motivo tiveram que parar de amamentar, tem mais chances de engravidar precocemente. Isso ocorre porque o corpo entende que é hora de estar fértil novamente, daí a ovulação pode retornar apenas 27 dias depois do parto. Imagina mamãe como esse prazo entre o parto e a ovulação é próximo, não é mesmo?
Portanto, quanto mais jovem for a mamãe, mais fértil ela será. Pesquisas indicam que muitas vezes a mulher nem se dá conta de que está grávida e pensa que por causa do parto é que a menstruação não retornou. (Saiba quanto tempo a menstruação demora para retornar após o parto)

E se eu engravidei depois do parto, o que fazer?

Caso a mãe tenha engravidado meses após a última gestação, o mais indicado é procurar imediatamente o obstetra para acompanhar de perto todo o desenvolvimento de mãe e do bebê, fazendo com que quaisquer riscos sejam minimizados.
As recomendações básicas são:
  • Evitar a carga de estresse, mantendo-se mais calma e tranquila o possível.
  • Evitar esforço físico.
  • Ingerir progesterona – segundo a indicação médica – esse hormônio ajudará a segurar o feto e a equilibrar os níveis hormonais.
  • Em casos específicos, e por recomendação do especialista, tomar suplementação.

O que fazer para evitar uma gravidez prematura?

  • Peça orientação de seu ginecologista/obstetra para começar a usar o controle de natalidade.
  • Faça tabelinha.
  • Evite ter relações após o nascimento do último filho sem métodos contraceptivos.
Jamais tome pílula sem a recomendação médica, pois existem anticoncepcionais específicos para lactantes. Algumas marcas podem fazer mal à saúde do bebê.

O que pode acontecer se houver uma nova gravidez, logo após o parto?

Pesquisas afirmam que há alguns riscos quando ocorre uma segunda gravidez quando o há um curto espaço de tempo entre a anterior. Entre elas:
  • Nascimento prematuro.
  • Nascimento abaixo do peso indicado.
  • Aborto espontâneo.
  • Má formação.
  • Morte da criança após o parto.
  • Risco de sangramento vaginal.
  • Paralisia cerebral.
  • Inflamação do endométrio.
  • Diabetes gestacional.
  • Autismo.

Mitos sobre a moleira do bebê

Os bebês são bastante frágeis, mas existem muitos mitos que envolvem os recém-nascidos, principalmente no que se refere à moleira. Quer saber o que é verdade e o que é mentira? Então confira abaixo:

Afinal, o que são as moleiras?
As moleiras, também chamadas de fontanelas, são espaços abertos no osso do crânio, no topo da cabeça do bebê. Elas possuem de dois a quatro centímetros e se fecham completamente por volta dos 18 meses de idade da criança.
As moleiras existem por motivos específicos: o primeiro é facilitar o nascimento do bebê pelo canal vaginal; o segundo é permitir que o cérebro do bebê cresça.
Verdades e mitos
  • Pode parecer estranho, mas a cabeça do bebê pode ficar deformada após o parto, devido a alterações que acontecem no momento do nascimento. Porém, os pais não precisam se preocupar, pois tudo tende a ficar normal durante os primeiros dez dias de vida da criança;

  • É raro, mas as moleiras podem se fechar antes do previsto, prejudicando o desenvolvimento do bebê, o que recebe o nome de Cranioestenose. Quando isso acontece, o cérebro não encontra espaço para seu crescimento, gerando lesões neurológicas e deformações no crânio. As causas do problema ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que infecções, hereditariedade e o uso de alguns medicamentos durante a gestação podem ser causas;

  • A região da moleira é bastante frágil, por isso não se deve apertar o local;

  • Alterações na moleira podem significar que há algo errado. Por exemplo, se a região está afundada, o bebê pode estar desidratado. Por outro lado, o inchaço da região pode significar excesso de vitamina C.