12/09/2016

Qual a melhor pomada para prevenir assaduras em bebê?


Na hora de escolher uma pomada contra assaduras para o bebê, as opções são muitas. Todas prometem a melhor protecção para a pele delicada do bebê, mas alguns factores devem ser levados em consideração no momento desta importante escolha.

Antes de mais nada, é importante que a pomada possua entre seus ingredientes o óxido de zinco. Esse composto químico tem propriedades adstringentes com ação antisséptica, secativa e anti-inflamatória.
O Diary of a pregnant seleccionou cinco marcas de pomadas contra assaduras, mostrando seus prós e contras. Confira!

Dermodex Prevent 

Um dos melhores custo-benefício entre as pomadas contra assaduras. Essa pomada tem cheiro agradável e não muito forte. Em uma troca de fraldas, a pomada não desaparece completamente, mas também não gruda e é de fácil retirada.
A marca, entretanto, não dispõe de embalagens maiores, e o único tamanho disponível é o de 45 gramas.

Bepantol Baby

A marca antes cconhecida por quem era adepto da tatuagem ganhou há alguns anos no Brasil e versão para bebês. Disponível em dois tamanhos, o produto tem vitamina B5, que, segundo o fabricante, torna a pele do bebê mais resistente a assaduras. O cheiro é agradável e não incomoda, e a retirada durante a troca de fraldas é fácil.

Desitin

Produto preferido das mamães que compram enxoval em Miami e em outros locais no exterior, a pomada da Johnson&Johnson finalmente chegou ao Brasil há poucos meses. Também disponível em mais de um tamanho, o cheiro da pomada é bastante agradável e na troca de fraldas o produto está absorvido por completo. Além disso, o creme é econômico: basta uma pequena quantidade para cobrir toda a região íntima do bebê.

Hipoglós

A mais antiga pomada contra assaduras do Brasil – 70 anos de mercado, segundo o fabricante – é certamente também a mais conhecida. Disponível em três tamanhos diferentes, o produto tem entre seus ingredientes o óleo de fígado de bacalhau. Para muitas mamães o cheiro inconfundível é também forte, e a retirada durante a troca de fraldas é difícil e algumas vezes pode demandar um pouco de paciência da mamãe.

Mustela

Com manteiga de karitê e vitamina F, a pomada da marca francesa é cara, porém cheia de benefícios. O cheiro é extremamente agradável e a absorção é completa, não sendo necessário um grande esforço para retirá-la completamente. Em dois tamanhos disponíveis, uma grande desvantagem é não conseguir encontrar o produto em qualquer farmácia ou drogaria.



* Não importa a marca que você escolha, lembre-se sempre de utilizar a pomada em todas as trocas de fraldas, após limpar bem a pele do bebê para retirar todos os eventuais restos de urina e fezes.


7/06/2016

Relactação – O que é? Como fazer?

Existe casos em que a  técnica é utilizada: quando o bebê pára de mamar no peito por muito tempo; em bebês que estiveram internados por um longo período; e nos casos de mães adotivas, pois a sucção estimula a produção de leite. Este processo funciona, mas não é imediato, por ser necessário no mínimo 02 semanas para que a produção de leite aumente. Por isso, é preciso ter paciência. Durante a relactação é fundamental que não dê mamadeira ao bebê. Quando sua produção de leite for aumentando, diminua o uso da sonda lentamente até que fique exclusivamente no peito.


Mas, afinal, o que é relactação?
A relactação é uma técnica que consiste em inserir leite artificial na alimentação do bebê – através de uma sonda – que se encontra no peito da mãe, simulando uma amamentação.

Como fazer essa técnica?

Para fazer a relactação caseira com sonda deve-se:

  • Comprar uma sonda nasogástrica para crianças de tamanho 4 ou 5, de acordo com a orientação do pediatra. Estas sondas podem ser compradas em farmácias ou drogarias;
  • Colocar o leite artificial ou do banco de leite humano em um copinho, na seringa ou mesmo na mamadeira;
  • Colocar uma ponta da sonda, furando o bico da mamadeira ou adaptando à seringa;;
  • Colocar a outra ponta da sonda perto do mamilo, fixando-a com fita adesiva, por exemplo;
  • Colocar o bebê no colo para amamentar normalmente.
Dica:
O recipiente com o leite deve estar sempre mais alto do que o peito e nunca no colo, para que o leite desça pela sonda facilmente.
Desta forma, o bebê ao colocar a boca na mama, abocanha o mamilo e a sonda simultaneamente e ao sugar, apesar de beber o leite em pó, tem a sensação de estar mamando no seio da mãe.
Outra solução mais prática para fazer a relactação é comprar um kit da Mamatutti ou Medela, onde que só tem de colocar o leite em pó no recipiente e fixar a ponta da sonda perto do mamilo
Tudo que for aplicado para promover um bom desenvolvimento do seu bebê, assim como essa técnica, é sempre válido.  Nunca se esqueça que o pediatra deve ser seu melhor amigo.

6/04/2016

Engravidei depois do parto, o que fazer?

Nos dois primeiros meses após o nascimento do bebê, alguns especialistas recomendam que a mulher deve evitar a relação sexual, alegando que o corpo necessita se recompor de todo o estresse e mudanças que teve ao longo dos meses de gestação. Outros, preferem manter os conhecidos 40 dias de resguardo, mas isso deve ser levado em consideração na hora de avaliar cada tipo de gravidez, se houve complicações no parto, prematuridade ou se correu tudo naturalmente.

Ovulação: atenuante para uma próxima gravidez

Grande parte dos obstetras afirmam que o corpo da mãe só está mais preparado para gerar outra criança a partir de um ano e meio após a última gestação.
Mulheres que amamentam pouco ou por algum motivo tiveram que parar de amamentar, tem mais chances de engravidar precocemente. Isso ocorre porque o corpo entende que é hora de estar fértil novamente, daí a ovulação pode retornar apenas 27 dias depois do parto. Imagina mamãe como esse prazo entre o parto e a ovulação é próximo, não é mesmo?
Portanto, quanto mais jovem for a mamãe, mais fértil ela será. Pesquisas indicam que muitas vezes a mulher nem se dá conta de que está grávida e pensa que por causa do parto é que a menstruação não retornou. (Saiba quanto tempo a menstruação demora para retornar após o parto)

E se eu engravidei depois do parto, o que fazer?

Caso a mãe tenha engravidado meses após a última gestação, o mais indicado é procurar imediatamente o obstetra para acompanhar de perto todo o desenvolvimento de mãe e do bebê, fazendo com que quaisquer riscos sejam minimizados.
As recomendações básicas são:
  • Evitar a carga de estresse, mantendo-se mais calma e tranquila o possível.
  • Evitar esforço físico.
  • Ingerir progesterona – segundo a indicação médica – esse hormônio ajudará a segurar o feto e a equilibrar os níveis hormonais.
  • Em casos específicos, e por recomendação do especialista, tomar suplementação.

O que fazer para evitar uma gravidez prematura?

  • Peça orientação de seu ginecologista/obstetra para começar a usar o controle de natalidade.
  • Faça tabelinha.
  • Evite ter relações após o nascimento do último filho sem métodos contraceptivos.
Jamais tome pílula sem a recomendação médica, pois existem anticoncepcionais específicos para lactantes. Algumas marcas podem fazer mal à saúde do bebê.

O que pode acontecer se houver uma nova gravidez, logo após o parto?

Pesquisas afirmam que há alguns riscos quando ocorre uma segunda gravidez quando o há um curto espaço de tempo entre a anterior. Entre elas:
  • Nascimento prematuro.
  • Nascimento abaixo do peso indicado.
  • Aborto espontâneo.
  • Má formação.
  • Morte da criança após o parto.
  • Risco de sangramento vaginal.
  • Paralisia cerebral.
  • Inflamação do endométrio.
  • Diabetes gestacional.
  • Autismo.

Mitos sobre a moleira do bebê

Os bebês são bastante frágeis, mas existem muitos mitos que envolvem os recém-nascidos, principalmente no que se refere à moleira. Quer saber o que é verdade e o que é mentira? Então confira abaixo:

Afinal, o que são as moleiras?
As moleiras, também chamadas de fontanelas, são espaços abertos no osso do crânio, no topo da cabeça do bebê. Elas possuem de dois a quatro centímetros e se fecham completamente por volta dos 18 meses de idade da criança.
As moleiras existem por motivos específicos: o primeiro é facilitar o nascimento do bebê pelo canal vaginal; o segundo é permitir que o cérebro do bebê cresça.
Verdades e mitos
  • Pode parecer estranho, mas a cabeça do bebê pode ficar deformada após o parto, devido a alterações que acontecem no momento do nascimento. Porém, os pais não precisam se preocupar, pois tudo tende a ficar normal durante os primeiros dez dias de vida da criança;

  • É raro, mas as moleiras podem se fechar antes do previsto, prejudicando o desenvolvimento do bebê, o que recebe o nome de Cranioestenose. Quando isso acontece, o cérebro não encontra espaço para seu crescimento, gerando lesões neurológicas e deformações no crânio. As causas do problema ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que infecções, hereditariedade e o uso de alguns medicamentos durante a gestação podem ser causas;

  • A região da moleira é bastante frágil, por isso não se deve apertar o local;

  • Alterações na moleira podem significar que há algo errado. Por exemplo, se a região está afundada, o bebê pode estar desidratado. Por outro lado, o inchaço da região pode significar excesso de vitamina C.

5/19/2016

10 mitos sobre o sono infantil

Será que algum dia o meu bebé vai conseguir dormir toda a noite sem interrupções? E se adormecer sempre nos meus braços, estou a ajudá-lo a aprender a dormir sozinho?
Como pais, são muitas as dúvidas que vos surgem sobre o sono dos vossos filhos e sobre como ajudá-los a ter o melhor descanso. No entanto, também são muitos os mitos existentes em torno deste tema. Por isso reunimos alguns dos mitos mais comuns, bem como a realidade que se encontra por trás deles.

Mito 1: Os recém-nascidos não precisam de um horário de sono
Realidade. Todos as crianças, inclusivamente os recém-nascidos, beneficiam de um horário regular à noite e à hora da sesta. Uma rotina tranquilizadora cria hábitos saudáveis para aprender a dormir durante toda a noite e durante o resto da vida.
Mito 2: Os bebés nunca dormem toda a noite sem acordar
Realidade. A maioria dos bebés é capaz de dormir de forma estável por volta dos 2-3 meses, embora outros não o consigam fazer até aos 6 meses de idade. Tal como os adultos, as crianças podem acordar várias vezes por noite. A maioria das vezes trata-se de micro-despertares que são impercetíveis. No caso dos lactentes, os despertares mais prolongados ocorrem entre 2 e 5 vezes por noite, de forma espontânea ou relacionada com as refeições.
Mito 3: Algumas crianças nunca dormem bem
Realidade. Todas as crianças podem aprender a dormir bem e, se uma criança não adquiriu bons hábitos de sono, pode demorar mais tempo a adormecer. É importante saber que  todas as crianças são capazes de dormir bem sozinhas. Quando existem dificuldades em conseguir que a criança tenha um sono contínuo e/ou reparador, é necessário consultar o pediatra da criança para que sejam estabelecidas as medidas apropriadas.
Mito 4: Algumas crianças não precisam de dormir a sesta
Realidade. É verdade. As crianças precisam de menos sestas de forma natural à medida que crescem. Aos 18 meses, as crianças já não dormem a sesta de manhã e, a partir dos 3-4 anos, eliminam a sesta depois do almoço. Contudo, alguns pais reconhecem que o seu filho "nunca dormiu a sesta" e, quando o obrigam, chora e protesta. Nestes casos, devemos respeitar as necessidades da criança e simplesmente deixá-la descansar sem perturbar as outras crianças caso se encontre na escola.

Mito 5: As crianças que não dormem a sesta dormem mais horas durante a noite
Realidade. Isto não é verdade. Muitas crianças que estão demasiado cansadas geralmente sentem mais dificuldade para adormecer à noite. Esse cansaço excessivo faz com que lhes seja mais difícil conciliar o sono e leva-os a acordar mais cedo pela manhã.   ….
Mito 6: Se a criança se deitar tarde, irá adormecer mais depressa e dormirá melhor.
Realidade. Não é necessariamente verdade. As crianças que se deitam tarde estão mais cansadas e num estado de alerta, o que lhes provoca dificuldade para conciliar o sono. É recomendável deitar as crianças a uma hora razoável, muito antes dos pais e, se forem detetados sinais de sonolência (bocejos, irritabilidade), é necessário adiantar a hora de ir para a cama cerca de 20-30 minutos.
Mito 7: É conveniente deixar que a criança adormeça numa cadeira de baloiço
Realidade. Embalar o bebé durante alguns minutos poderá acalmá-lo se estiver inquieto, mas é melhor que não se acostume. Dormir numa cadeira ou espreguiçadeira de baloiço durante um período de tempo prolongado mantém o bebé num sono leve não reparador.
Mito 8: A criança não deve ficar a dormir nos braços dos pais
Realidade. As crianças sentem-se seguras nos braços dos pais, onde adormecem com maior facilidade. Contudo é conveniente que, a partir das 6 semanas de vida, aprendam a adormecer sozinhos no berço.
Mito 9: Os bebés dormem toda a noite se lhes derem alimentos sólidos antes dos 4-6 meses de idade
Realidade. Muitos pais acreditam erradamente que esta técnica funciona porque mantém a criança saciada durante mais tempo, embora não seja recomendável. Os bebés têm o sistema digestivo muito imaturo e os alimentos devem ser administrados de forma sequencial, avaliando a sua tolerância de acordo com as indicações nutricionais do pediatra.
Mito 10: Se a refeição noturna (o jantar) inclui leite e/ou cereais, a criança dormirá melhor
Realidade. Esta medida deve ser tomada de forma cautelosa. Se o volume de leite e cereais for excessivo, a criança irá sentir-se saciada e poderá ter problemas digestivos. Pelo contrário, se lhe administrar a quantidade correta correspondente à sua idade e peso, pode ser benéfico devido aos efeitos do leite facilitadores do sono, que contêm fenilalanina, precursor da serotonina (que ajuda a dormir), e dos hidratos de carbono dos cereais, que bloqueiam uma substância que os mantém despertos, a hipocretina.

Mito 11: Cansar muito a criança antes de a deitar, através de brincadeiras em que tenha que correr, saltar, ou dançar, irá ajudá-lo a adormecer mais depressa.
Realidade. Isto não é necessariamente verdade visto que após um dia excitante, a necessidade de dormir supõe uma mudança sobre a atividade de que tanto estão a desfrutar. Por isso, é recomendável diminuir a atividade física das crianças depois do jantar de modo a facilitar a transição para a hora de ir dormir.
Mito 12: Os irmãos não devem dormir juntos porque um pode acordar o outro ou impedir que o outro adormeça.
Realidade. Isto não é necessariamente verdade. Se os irmãos tiverem a mesma disciplina para dormir, não existe qualquer inconveniente em que durmam juntos.
Mito 13: Colocar música relaxante antes de deitar o bebé vai acalmá-lo.
Realidade. Tal como em muitos outros casos, o final dependerá de cada criança. Algumas crianças dormem mais facilmente com música, mas também há crianças que adormecem no momento em que se desliga a música.
Mito 14: Deixar brincar a criança com mais de dois anos com jogos eletrónicos ou o telemóvel antes de se deitar ajuda-a a dormir.
Realidade. Num mundo cada vez mais "eletrónico" é cada vez mais comum utilizar o telemóvel ou certos jogos eletrónicos como distração para a criança. No entanto, este costume não é muito recomendável perto da hora de dormir, visto que a luz do ecrã "estimula" o cérebro e "bloqueia" a melatonina, impedindo a criança de conciliar o sono.
Mito 15: Deixar a criança ver um pouco televisão antes da hora de dormir pode ajudá-la a acalmar-se.
Realidade. Devemos ter cuidado com este costume visto que é recomendável fazê-lo de forma muito razoável, pouco tempo e não para além das 21h. Também dependerá do que a criança veja na TV, uma vez que certos programas podem excitá-la em vez de a acalmarem.
Mito 16: Dar-lhes um copo de leite quente com mel ajuda as crianças a dormir
Realidade. Esta afirmação está correta, visto que o leite e o mel têm efeitos calmantes sobre a criança e podem ajudá-la a conciliar o sono.

Actividades para o desenvolvimento psicomotor de bebés dos 9 aos 12 meses...

Esta é uma etapa ao longo da qual a criança vai ganhando confiança. É um período em que a deslocação é consolidada ou aperfeiçoada através do gatinhar sobre as mãos, com os braços esticados e sobre os joelhos. Superada a aprendizagem do gatinhar, a deslocação começa a ser mais sincronizada, com apoio sobre as palmas das mãos e as plantas dos pés (como um urso). Durante esta fase, o bebé consegue também utilizar outras formas de deslocação (sentado ou com uma perna flectida).
Neste período, a criança pode começar a andar. Consegue pôr-se de pé e levanta um pé enquanto se apoia sobre o outro com força. Para começar a andar, podem pegar-lhe primeiro pelas duas mãos e, posteriormente, por uma. Mais tarde, poderá apoiar-se nos móveis.
É capaz de pegar num objecto pequeno fazendo força com o dedo polegar e o indicador.
Quando o chamam pelo nome, reconhece-o e responde. Repete palavras simples, como papá e mamã, mostrando a sua evolução na linguagem oral.
Nesta etapa surgem os comportamentos intencionais, isto é, a criança é capaz de coordenar meios e fins. As suas acções têm uma intenção óbvia, destinam-se já a alcançar um objectivo e parecem mais “inteligentes” do que nas etapas anteriores. Consegue, por exemplo, largar um peluche para pegar num carrinho. Esta sequência de meios-fins tem uma importância vital no desenvolvimento do conceito do objecto.
Durante este período, o bebé já consegue interpretar indícios de acontecimentos imediatos que não estão directamente ligados ao seu próprio comportamento sob a forma de estímulo-resposta. Portanto, é capaz de prever que algo do mundo exterior vai acontecer. Isso ajuda-o a começar a compreender que o mundo exterior obedece a uma ordem e que ele tem um certo controlo sobre si mesmo.
Contrariamente ao estádio anterior, a partir de agora o bebé é capaz de imitar comportamentos diferentes das suas actividades habituais. Isto quer dizer que, de agora em diante, consegue aprender por imitação, ou seja, consegue aprender o que os outros fazem simplesmente observando. A aprendizagem através da observação é uma fonte muito importante de progresso intelectual e evolutivo. Além disso, o bebé é capaz de imitar acções, embora não se veja nem se ouça a si mesmo a realizá-las.
Nesta idade, brincar começa a tornar-se uma actividade muito mais divertida e lúdica para o bebé. Começa a divertir-se com o “meio” e não apenas com o “fim”. Isto é, é capaz de ignorar porque é que leva a cabo uma acção para exercitar o meio por simples prazer. Por exemplo, gosta de esticar uma corda à qual um brinquedo está atado, esquecendo o motivo pelo qual a estica (para poder alcançar o brinquedo).
A brincadeira, tal como a imitação, começa a converter-se num instrumento característico do desenvolvimento intelectual, constituindo um elemento fundamental para a aprendizagem e para o desenvolvimento mental da criança. 

Actividades de estimulação

• Nesta etapa, podem gatinhar ao lado do bebé.
• Brinquem atirando-lhe a bola e incentivando-o a devolvê-la.
• Preparem tachos ou caixas. Façam com que a criança as abra e veja os objectos que estão no seu interior. Podem brincar a colocar e a retirar os objectos do seu interior.
• Com o bebé sentado no berço, podem mostrar-lhe um brinquedo do lado de fora, estimulando-o por gestos a pôr-se de pé (com a ajuda das grades do berço). Depois de o conseguir, dêem-lhe o brinquedo para que segure nele com a mão, incitando-o assim a permanecer de pé apoiando-se só com uma mão.
• Podem colocar brinquedos no fundo do berço enquanto a criança estiver de pé, para estimulá-la a sentar-se e a agarrar neles.
• Ponham a criança perto de uma cadeira e estimulem-na a pôr-se de pé agarrando-se às pernas da mesma, enquanto um de vós está sentado nela para evitar que caia.
• Peguem na criança por uma ou por ambas as mãos e façam-na andar aproximando-a de um espelho. Podem fazer caretas e rir-se para que vos imite e se reconheça ao espelho.
• Peguem numa bola e atirem-na, para que role pelo chão, e incentivem a criança a ir atrás dela, dando-lhe a mão.
 

4/26/2016

Dicas para continuar a amamentar após a licença maternidade

Quando a licença maternidade vai se aproximando do final, é normal que as mães sintam-se um pouco ansiosas. É que já começa a preocupação com a amamentação do bebê. Se antes mãe e filho estavam juntinhos 24 horas por dia e a criança podia ser amamentada a qualquer hora do dia, isso vai mudar um pouquinho. Mas não se desespere, veja como é possível conciliar a volta ao trabalho com o aleitamento de seu bebê.

Retirando o leite materno
O fato de você não poder amamentar não significa que ele não vai mais tomar o leite materno. Ele vai sim. Pois você vai fazer a retirada do leite e o armazenamento correto para que ele seja servido na mamadeira.
Para retirar o leite, você pode usar a forma manual, a bombinha manual ou a bombinha eléctrica. Faça o teste ou converse com suas amigas para saber qual será a melhor opção. Retire o leite depois de amamentar seu bebê ou depois de mais ou menos uma hora e meia, tempo necessário para suas mamas se encherem novamente.


Fazendo o banco de leite do bebê
Depois de fazer a retirada, você vai precisar armazenar o leite. Coloque-o em botes de vidro esterilizados – ferva-os por cerca de 10 minutos, coloque-os sobre um guardanapo limpo e deixe-os secar naturalmente.
O leite pode ficar armazenado na geladeira por até 24 horas. No freezer o tempo é maior, de até 15 dias. Conforme você for armazenando, coloque etiquetas para se lembrar das datas.
Você pode inclusive retirar o leite para o bebê enquanto estiver no trabalho. Tente fazer nas horas que costumava amamentar o pequeno. Para isso, procure um local tranquilo e limpo, como a cozinha da empresa. Para fazer o transporte para casa, use uma bolsa térmica.


4/13/2016

Calendário de Vacinação infantil


Post super, ultra, mega importante!! 
Levar os filhos regularmente ao pediatra e seguir as vacinas indicadas para cada idade são medidas fundamentais para o desenvolvimento saudável dos nossos pequenos. Mas que vacinas são essas e quando devem ser tomadas? São tantas doses e nomes complicados que acabamos ficando confusas, né?
O Calendário Básico de Vacinação é definido pelo Programa Nacional de Imunização e pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública no Brasil. As vacinas são compostas de parte de vírus ou bactérias ou ainda pelo próprio vírus ou bactéria mortos ou enfraquecidos, fazendo com que o nosso organismo produza defesa contra eles.
Para facilitar e organizar todas as vacinas e doses, montamos um calendário de vacinação lindinho pra vocês! Vejam a tabela abaixo:

Abaixo seguem as informações detalhadas sobre cada vacina.
BCG
Confere proteção contra a Tuberculose. Deve ser aplicada em dose única, mas é recomendada uma segunda dose, quando após seis meses, não se observar a cicatriz no local da aplicação.
HEPATITE B 
A primeira dose deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida, a segunda dose com 1 ou 2 meses de vida e a terceira dose aos 6 meses de vida. A partir de 2012, o Programa Nacional de Imunização (PNI) incluiu a vacina da hepatite B às vacinas de tétano, coqueluche, difteria e Haemophilus influenzae tipo b sendo conhecida como pentavalente.  Os nascidos com peso <2 Kg ou com idade gestacional < 33 semanas, devem receber 4 doses da vacina com 0-1-2 e 6 meses.
DTP/ DTPa
Essa vacina protege contra a difteria, tétano e Pertussis-coqueluche. É conhecida como Tríplice  Bacteriana. A DTP é feita de células inteiras sendo eficaz e bem tolerada mas quando possível, aplicar a DTPa (acelular) por apresentar menos reação.
Os reforços são indicados a cada 10 anos, sendo o  primeiro preferencialmente com a  DTPa.
PÓLIO
As duas primeiras doses devem  ser do tipo inativada (IPV). As doses subsequentes devem ser preferencialmente  com a vacina pólio oral (VOP). Recomenda-se que as crianças com menos de 5 anos de idade recebam a vacina oral nos dias Nacionais de Vacinação, desde que tenham recebido 2 doses de vacina inativada.
PNEUMOCÓCICA CONJUGADA
A vacina é recomendada para todas as crianças até 5 anos de idade em 3 doses no primeiro ano de vida (2,4 e 6 meses) e um reforço aos 15 meses de vida. Crianças saudáveis que fizeram as 4 primeiras doses com a vacina 7 ou 10 valente, podem receber uma dose adicional da vacina 13 valente até os 5 anos de idade. Os que apresentam risco elevado de doença pneumocócica invasiva entre 2 e 18 anos devem receber  uma dose adicional da vacina 13 valente e a vacina pneumocócica polissacarídica 23 valente, mesmo que tenham recebido a conjugada pneumocócica anteriormente, com intervalo mínimo de 2 meses entre as doses.
MENINGOCÓCICA  CONJUGADA
Recomenda-se 2 doses da vacina contra Meningococo C conjugada no primeiro ano de vida  e um reforço entre 12 e 18 meses de  idade. Após os 12 meses a vacina deve ser aplicada em dose única. Em função da rápida perda de proteção , recomendamos um reforço,aos 5 anos de idade,com a meningocócica C conjugada e um segundo reforço  preferencialmente com a meningocócica A/C/Y/W135 com 11 anos.
ROTAVÍRUS
Existem duas vacinas disponíveis. A monovalente deve ser administrada em 2 doses sendo a primeira aos 2 meses e a segunda aos 4 meses. O intervalo mínimo entre as doses é de 4 semanas. A pentavalente deverá ser administrada em 3 doses, aos 2-4 e 6 meses, com intervalo mínimo de 4 semanas entre as doses.
FEBRE AMARELA
Está indicada para os residentes e viajantes para áreas endêmicas a partir dos 9 meses. A vacina não deve ser administrada no mesmo dia que a tríplice viral. O intervalo entre elas deverá ser de 30 dias.
SARAMPO, CAXUMBA,RUBÉOLA E VARICELA  ( VACINAS  TRÍPLICE  VIRAL –SCR  E QUÁDRUPLA VIRAL- SCRV, VARICELA    
Aos 12 meses deverá ser feita a primeira dose da tríplice viral e varicela separadamente ou a quádrupla viral. Aos 15 meses deverá ser administrada uma segunda dose, preferencialmente com a quádrupla viral, com intervalo mínimo de 3 meses da última dose de varicela e SCR ou SCRV. A vacina varicela em dose única é eficaz para prevenir formas graves da doença, mas é sugerida uma segunda dose da vacina pela possibilidade de ocorrência de formas leves nos que receberam apenas uma dose.
INFLUENZA
Está indicada para todas as crianças dos 6 meses aos 5 anos de idade e também a todos com mais de 6 meses e adolescentes com fatores de risco . Protege contra a gripe. A vacina deve ser feita anualmente, por ser uma doença sazonal, e antes do período de maior prevalência da gripe.
PAPILOMAVÍRUS HUMANO
Existem duas vacinas diferentes para a doença que é sexualmente transmissível. A vacina bivalente  (16,18) indicada, em três doses, para meninas de 10 a 25 anos sendo a segunda dose 1 mês após a primeira e  a terceira dose 6 meses após a primeira. A vacina quadrivalente ( 6,11,16,18) indicada para meninas e meninos de 9 a 26 anos, em três doses, sendo a segunda dose 2 meses após a primeira e a terceira dose 6 meses após a primeira.
VACINA HEPATITE A
São preconizadas 2 doses com intervalo de 6 meses , sendo aos 12 e 18 meses de vida.
VACINA HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO B
A vacina deve ser aplicada em dose única nos indivíduos que apresentam risco elevado para doença invasiva causada pelo Hib, como asplenia (ausência do baço ) ou nos imunossuprimidos.

ATENÇÃO!! Antes de vacinar seu filho, sempre consulte o pediatra, ok? ;-) O Calendário de Vacinação Infantil é revisto frequentemente e pode mudar a qualquer momento.

As Primeiras Papinhas do Bebê

O momento de migrar do leite para a alimentação complementar costuma gerar muitas dúvidas entre as mamães. Recebemos alguns e-mails pedindo para falarmos mais sobre o assunto e para isso conversamos com a nutricionista Paula Costa Leite.
Confira as dicas sobre como lidar com essa fase tão importante!

As Primeiras Papinhas do Bebê 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno deve ser exclusivo nos 6 primeiros meses de vida do seu bebê. Depois dos 6 meses devem ser introduzidos, gradativamente, alimentos complementares, seguros e nutricionalmente adequados. Tudo isso associado ao aleitamento materno que ainda deve ser mantido até os 2 anos de vida. Lembre-se que o leite materno é insubstituível!
Um bom começo é com frutas nos intervalos das mamadas, principalmente na forma de sucos. Os sucos serão os primeiros a serem introduzidos e deverão ser coados, ok?! Passada a fase do reflexo de expulsão, as papinhas de frutas e as hortaliças já podem entrar na alimentação do seu bebê. Elas podem ser preparadas utilizando peneira grossa ou garfo. A partir daí é introduzido o almoço e por volta de 7-8 meses se introduz o jantar. De forma gradativa pode-se aumentar a consistência, picando ou desfiando os alimentos, até chegar à alimentação da família. Os alimentos sempre devem ser oferecidos com colher.
Desta forma, aos 7-8 meses a alimentação do seu bebê já será composta de colação e/ou lanche e almoço e/ou jantar, associado ao leite materno ou fórmulas infantis.

Como ter mais sucesso na introdução de alimentos?
  • Introduza um alimento por dia, variando os grupos, assim ao final de uma semana seu bebê já terá experimentado um alimento de cada grupo. Os grupos são frutas; legumes e verduras; cereais; leguminosas e carnes.

  • Ofereça alimentos após as mamadas para que a criança fique bem alimentada. Para aqueles que continuarem recusando o alimento, pode ser oferecido antes. Esse processo deve ser feito de forma gradativa até que substitua a mamada correspondente do horário.

  • Fique atento porque a quantidade de alimentos varia de acordo com a capacidade gástrica do bebê, que pode não aceitar a mesma quantidade em todas as refeições e nem em todos os dias.

  • É importante não adicionar açúcar, temperos industrializados e nem muito sal. Dê preferência aos ingredientes frescos e aos temperos naturais (manjericão, alecrim, orégano, alho, cebola).

  • Atenção: O mel não deve ser utilizado antes de 1 ano de idade.

  • Não ofereça alimentos com calorias vazias. Ex: doces, frituras, refrigerante, balas, etc…

  • Modifique a forma de apresentação dos alimentos para evitar a monotonia e evite misturar os alimentos.

  • Clara de ovo e oleaginosas (castanhas) só devem ser introduzidos após o primeiro ano devido ao risco de alergias.

Sugestões de papinhas:
1)      Frango, mandioquinha, salsa, beterraba, chuchu e espinafre
2)      Inhame, musculo, escarola, chuchu e abóbora, tomilho
3)      Carne, abóbora, batata e couve, cebola refogada
4)      Carne, batata, cenoura e alface e alho poró
5)      Frango, lentilha, batata doce, beterraba, abobrinha e bertalha, alecrim
6)      Macarrão de letrinhas, carne, cenoura, molho de tomate caseiro e manjericão
Na hora de servir a papinha, acrescentar 1 colher de sobremesa de azeite extra virgem.


Estudo aponta que não há relação entre febre e nascimento dos dentes

O nascimento dos primeiros dentes causa febre no bebê? Você com certeza já ouviu falar que aquela febre que surge de repente pode estar relacionada ao aparecimento dos primeiros dentinhos. No entanto, de acordo com estudos recentes divulgados pela Academia Americana de Pediatria, essa relação pode não ser verdadeira. Um levantamento de dados feito com 1.179 estudos sobre dentição, realizados em oito países diferentes, diz que não é possível relacionar a febre ao crescimento dos dentes.
O mapeamento aponta que os sintomas de maior incidência no início da dentição são irritação na gengiva (86% dos casos), irritabilidade (68%) e maior produção de baba (55%). O ligeiro aumento da temperatura corporal foi um sintoma comum, mas não o suficiente para ser considerado febre.
Os autores do estudo afirmam que a descoberta é importante para evitar erros de diagnósticos. Uma vez que uma criança desenvolve uma febre verdadeira, geralmente considerada como mais de 38ºC, ao se assumir que a causa é a dentição pode-se levar médicos ou os pais a falhar detecção da doença ou infecção e prejudicar o tratamento.
Mas por que então o período de incidência das primeiras febres em bebês coincide com o aparecimento dos dentes?
Segundo alguns especialistas, devemos levar em consideração outras possíveis “coincidências” que ocorrem nessa mesma fase. Com 6 ou 7 meses, os bebês começam a ter mais acesso aos objetos e colocá-los na boca, além de ser o período de fim de licença maternidade e adaptação nas escolinhas…então eles poderão estar mais propensos a infecções e doenças virais, que podem causar febre.



E aí? Mães que já passaram por essa fase, o que acharam da conclusão desse estudo?