7/06/2017

É possível engravidar tomando anticoncepcional?

Toda mulher corre o risco de engravidar, mesmo tomando o anticoncepcional regularmente porque os anticoncepcionais apenas têm uma eficácia de cerca de 98%. Além disso, o uso de antibióticos ou de outros remédios podem diminuir a eficácia da pílula anticoncepcional, aumentando o risco de gravidez. 
Outras situações que podem limitar a eficácia da pílula anticoncepcional e proporcionar uma gravidez são:
  • Trocar a pílula por outra ou outro método contraceptivo e não usar preservativo nas 2 primeiras semanas;
  • Ter episódios de diarreia ou vômito até 2 horas depois de tomar a pílula anticoncepcional. Neste caso, deve-se tomar uma nova pílula;
  • Esquecer de tomar o anticoncepcional sempre na mesma hora;
  • Esquecer várias vezes de tomar a pílula anticoncepcional durante o mês.
É possível engravidar tomando anticoncepcional?
Em caso de esquecimento de tomar a pílula anticoncepcional na primeira semana da cartela, há um maior risco de gravidez porque a ovulação pode acontecer mais cedo e os espermatozóides podem sobreviver por até 7 dias depois do contato íntimo.
Se a mulher achar que está grávida, mas ainda estiver tomando a pílula, ela deverá realizar um teste de gravidez o mais rápido possível. Caso a gravidez seja confirmada, a mulher deverá deixar de tomar a pílula. O uso da pílula anticoncepcional não altera o resultado do teste de gravidez, pois este teste detecta a quantidade de hormônio Beta HCG no sangue. A toma da pílula também não faz mal ao bebê, mas deve deixar de ser tomada assim que uma nova gravidez seja descoberta. 
É possível engravidar tomando a pílula e amamentando?
A pílula anticoncepcional Cerazette, que é usada durante a amamentação, serve para evitar a gravidez e tem uma eficácia de cerca de 98%, como as outras pílulas anticoncepcionais, no entanto, se a mulher se esquecer de tomar a pílula por mais de 3 horas ou estiver tomando um antibiótico, por exemplo, pode engravidar novamente, mesmo se estiver amamentando.
A amamentação só serve como método contraceptivo durante a amamentação exclusiva, nos primeiros meses do bebê, mas mesmo assim deve-se usar um método contraceptivo para evitar a gravidez indesejada.

O que não comer na amamentação



Saber o que não comer durante a amamentação é importante para que o bebê tenha todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento evitando problemas de saúde como cólicas e risco de alergias.
Durante a amamentação os alimentos que a mãe come vão dar sabor e nutrientes ao leite que o bebê vai beber por isso é importante não exagerar em nenhum alimento variando o máximo possível a alimentação. No entanto, quando a mãe observa que ao comer determinado alimento o bebê tem mais cólicas, deve deixar de comer este alimento durante toda a amamentação.
O que não comer na amamentaçãoLista do que não comer na amamentação
Durante a amamentação, os alimentos que a mulher deve evitar são:
  • Café, chá preto, chá mate e refrigerantes com cafeína, porque a cafeína passa para o leite e o bebê tem dificuldade em eliminar esse tóxico provocando também insônia no bebê. Pode beber-se apenas uma xícara de café por dia após dar de mamar até às 17h e caso a mamada seguinte não se realize em menos de três horas
  • Bebidas alcoólicas, pois o álcool passa para o leite materno e o bebê não tem a capacidade de eliminar esse tóxico do seu organismo, podendo prejudicar o fígado e rins do bebê.
  • Adoçantes e alimentos diet ou light pois ainda não existem estudos que comprovem que não faz mal para a saúde do bebê.
O chocolate não deve ser consumido em grandes quantidades pois tem substâncias estimulantes que passam para o leite materno, não deve ser ultrapassada a quantidade de 1 quadradinho por dia de chocolate meio-amargo após o almoço. 

O que comer para manter o peso durante a gravidez

Para manter o peso na gravidez, deve-se fazer uma alimentação rica em fibras, proteínas e frutas. A alimentação não precisa ter grandes restrições, mas deve manter-se saudável e com horários regulares para que o bebê receba os nutrientes regularmente e mantenha o seu desenvolvimento de forma adequada.
Assim, deve-se apostar em leites, iogurtes e queijos magros, frutas, verduras e carnes variadas, com um foco maior na qualidade da alimentação, e não nas calorias. Abaixo encontra-se uma lista de dicas para manter o peso durante a gravidez:
1. Liberdade para comer de tudo, mas com moderação
A grávida que tem mantido um ganho de peso adequado para cada etapa da gestação pode sentir-se mais livre nas escolhas alimentares, mas a qualidade da alimentação deve ser mantida. As refeições devem ser feitas a cada 3h - 3:30h, em pequenas quantidades e devem ser ricas em fibras, vitaminas e minerais.
Assim, deve-se optar por arroz integral, leite e derivados desnatados e frutas de sobremesa nas refeições principais e nos lanches. Carnes vermelhas podem fazer parte do cardápio de 2 a 3 vezes por semana, mas ainda é preciso evitar frituras e preparações muito gordurosas, além de bacon, linguiça, salame e salsicha. Veja mais sobre Como a alimentação colorida pode melhorar a saúde.
2. Comer salada antes de grandes refeições
Comer salada antes do prato principal do almoço e do jantar ajuda a diminuir a quantidade de comida ingerida e a evitar o aumento excessivo da glicemia depois da refeição. Além de ser colorida, a salada deve incluir vegetais verde escuros como a couve, pois são ricos em ácido fólico que é importante para o desenvolvimento do sistema nervoso do bebê. Também é importante lembrar que os vegetais que serão consumidos crus precisam ser muito bem lavados e higienizados, e que deve-se evitar esse tipo de salada ao comer fora de casa, pois pode estar contaminada e causar toxoplasmose. Veja quais são os Alimentos com Risco de Toxoplasmose.
3. Evitar o excesso de sal
Deve-se evitar o excesso de sal para que não haja retenção de líquidos e o risco de desenvolver hipertensão, o que pode levar a riscos na gravidez como a pré-eclâmpsia. Além disso, as alterações hormonais que ocorrem durante a gravidez já causam retenção de líquidos, o que torna ainda mais importante o controle do sal durante esse período. Assim, deve-se reduzir a quantidade de sal adicionada para preparar as refeições, dando preferência às ervas aromáticas como alho, salsinha e tomilho, e evitar produtos industrializados ricos em sal, como salgadinhos de pacote e comida pronta congelada. Veja os riscos e as complicações da pré-eclâmpsia.
Chocolate amargoChocolate amargo
Frutos secos e castanhaFrutos secos e castanha
4. Beber muitos líquidos
Durante a gravidez é ainda mais importante aumentar a ingestão de líquidos para 2,5 L por dia, especialmente de água. A água ajuda reduzir a retenção de líquidos e prevenir a prisão de ventre, além de ser importante para retirar produtos do metabolismo do bebê que devem ser eliminados. A grávida também tomar sucos naturais e chás sem açúcar, no entanto alguns chás são desaconselhados nesse período, como chá de boldo e de canela. Veja uma lista completa dos Chás que a grávida não pode tomar.
5. O que fazer com o desejo por doces
Quando o desejo por doces vier, a primeira reação ainda deve ser evitá-lo ou enganá-lo comendo frutas, pois o açúcar vicia e cada vez fica mais difícil de resistir ao desejo. No entanto, quando a vontade por doces for irresistível, deve-se optar por cerca de 2 quadradinhos de chocolate preto e mais raramente por sobremesas doces. Também é importante lembrar que a melhor hora de comer doces é após as grandes refeições, quando se comeu bastante salada, pois isso irá diminuir o efeito do açúcar no sangue.
Beber mais águaBeber mais água
Comer frutasComer frutas
6. Ter lanches saudáveis à mão
Ter lanches saudáveis em casa e na bolsa é útil para quando o desejo por comida surgir ou quando se está fora de casa e o horário da refeição chegou. Em casa, é aconselhável ter iogurte desnatado, frutas variadas, bolachas sem recheio, queijos brancos como ricota e pão ou torradas integrais, enquanto na bolsa pode-se levar frutos secos, amendoins e castanhas sem adição de sal para saciar a fome enquanto uma refeição mais completa não puder ser feita.
Assim, a mulher grávida que está com o ganho de peso adequado deve manter os cuidados com a alimentação, apesar de não ter restrições severas e proibições. Uma alimentação saudável vai manter o ganho de peso controlado, dar os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento do bebê, manter mãe e filho saudáveis e facilitar a perda de peso da mulher após a gravidez. Veja quais são os alimentos proibidos para grávidas.

Riscos do estresse na gravidez para o bebê



O estresse da gestante pode prejudicar o bebê devido às alterações que causa no organismo da mulher, como mudanças no apetite, no sono, aumento da pressão arterial e enfraquecimento do sistema imunológico, o que aumenta as chances de infecções no útero, parto prematuro e nascimento de bebês com baixo peso.
Estas consequências podem acontecer porque o feto fica mais exposto ao hormônio cortisol e as citocinas inflamatórias que são produzido em excesso pela mãe e atravessa a placenta.
Saiba os riscos do Estresse na gravidez para o BebêPrincipais consequências para o bebê
As principais consequências do estresse materno para o bebê incluem:
  • Aumento do risco de alergias porque o excesso de cortisol faz com que o bebê produza mais imunoglobulina E, uma substância ligada às alergias, como a asma, por exemplo;
  • Baixo peso ao nascer devido a diminuição da quantidade de sangue e oxigênio que chega ao bebê;
  • Aumento das chances de parto prematuro devido a maturação mais rápida dos sistemas e aumento da tensão muscular da mãe;
  • Maior resistência à insulina e maior risco de obesidade na vida adulta devido a exposição às citocinas inflamatórias;
  • Aumento do risco de doenças cardíacas devido ao desequilíbrio do sistema simpático adrenal;
  • Alterações cerebrais como dificuldade de aprendizagem, hiperatividade e aumento do risco de transtornos como depressão, ansiedade e esquizofrenia devido a exposição repetida de cortisol.
No entanto, estas alterações são mais frequentes quando a mulher encontra-se estressada e fica nervosa de forma frequente. 
É normal ter nervosismo e ansiedade durante a gestação devido às alterações hormonais, às mudanças no corpo e à necessidade de se preparar para a nova fase da vida com o bebê, mas é importante controlar o estresse para manter a gravidez saudável e diminuir o risco destas consequências para o bebê.
Principais causas de estresse na gravidez
É comum o aumento do nervosismo e da ansiedade durante a gravidez, mas níveis mais elevados de estresse normalmente ocorrem como consequência de problemas no trabalho, falta de dinheiro ou desentendimentos com o parceiro.
No entanto, fatores mais graves como estupro, abuso sexual, perda de parentes queridos ou desastres naturais podem causar uma forma ainda mais grave de estresse na mulher grávida, chamado de Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Nestes casos, as mulheres apresentam sintomas como ansiedade grave, pesadelos, lembranças frequentes do fato ocorrido, culpa e vontade de evitar pessoas ou lugares que antes gostava, sendo necessário ser acompanhada por um psicólogo. Saiba como é feito o diagnóstico e o tratamento deste transtorno.
Como se livrar do estresse para manter a calma
Para reduzir o estresse durante a gravidez, é importante adotar algumas estratégias como:
  1. Falar com uma pessoa de confiança e contar o motivo da ansiedade, pedindo ajuda para lidar com o problema;
  2. Descansar ao máximo e focar no bebê, lembrando que ele pode te ouvir e ser seu companheiro durante toda a vida;
  3. Ter uma alimentação saudável, consumindo bastantes frutas, legumes e alimentos integrais, e evitando doces e gorduras. 
  4. Fazer atividade física regularmente, como caminhada e hidroginástica, pois ajuda a aliviar o estresse e produzir hormônios que dão a sensação de bem estar. Para começar a se exercitar, veja quais são os 7 Melhores exercícios para praticar na gravidez.
  5. Fazer atividades que gosta, como assistir a filmes de comédia, tomar banhos relaxantes e ouvir música;
  6. Tomar chás calmantes como chá de camomila e o suco de maracujá, que podem ser consumidos até 3 vezes por dia;
  7. Fazer uma terapia complementar, como praticar yoga, meditação, fazer massagens relaxantes ou usar a aromaterapia para relaxar.
Caso os sintomas de estresse não melhorem ou em caso de depressão ou de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, deve-se procurar o médico para que ele possa prescrever remédios específicos quando necessário. Ansiolíticos e antidepressivos podem ser indicados mas só devem ser usados sob orientação médica.

Há 5 causas para a dor no umbigo na gravidez...


5 causas para Dor no umbigo na gravidez

A dor de umbigo na gravidez é comum e ocorre principalmente devido às alterações no corpo para se adaptar ao crescimento do bebê. Essa dor acontece principalmente no final da gestação, devido ao aumento do tamanho, da movimentação do bebê e da falta de espaço no corpo da mulher.
Em geral, o umbigo e a região ao seu redor ficam doloridas, podendo também ocorrer inchaço. No entanto, essa dor não é constante, e aparece principalmente quando a mulher curva o corpo, faz esforço ou pressiona o local.
Veja a seguir as principais causas de dor no umbigo na gravidez.

1. Alterações no corpo

Com o crescimento do feto, os músculos e a pele da barriga são esticados, o que causa dor tanto em umbigos que ficam para dentro quanto naqueles que ficam salientes para fora. Essa dor pode ocorrer desde o início da gestação, e pode continuar até o fim devido à pressão que o bebê faz no útero e que irradia para o umbigo.

2. Umbigo saliente

Algumas mulheres ficam com o umbigo saliente durante a gravidez e o contato constante com a roupa pode causar irritação e dor na pele nesta região da barriga. Nestes casos, deve-se usar roupas leves e confortáveis que não irritem a pele ou colocar um curativo sobre o umbigo, protegendo-o do contato com o tecido.

3. Hérnia

A dor no umbigo também pode ser causada por uma hérnia umbilical, que pode surgir ou ser piorada durante a gravidez, devendo ser avaliada pelo médico para verificar a necessidade de usar cintas especiais ou de fazer cirurgia ainda durante a gestação.
Uma hérnia ocorre quando parte do intestino se solta e pressiona o abdômen, mas em muitos casos ela se resolve sozinha após o parto. No entanto, se a hérnia e a dor persistirem mesmo após o nascimento do bebê, é indicado fazer cirurgia para retirá-la.

4. Infecção intestinal

A infecção intestinal causa dor abdominal forte próxima à área do umbigo, acompanhada de outros sintomas como náuseas, vômitos, diarreia e febre.
A infecção intestinal pode ser um problema grave na gravidez, e deve ser tratada com o médico, pois é preciso utilizar remédios que controlam os vômitos e a dor e, em alguns casos, também pode ser necessário utilizar antibióticos.

5. Piercing

Mulheres com piercing no umbigo têm maiores chances de sentirem dor durante a gravidez nesta região do corpo, pois a pele fica mais sensível e aumenta o risco de infecções no umbigo devido à dificuldade de limpar o local. Se, além de dor, a mulher também apresentar inchaço, vermelhidão e presença de pus, deve procurar um médico para retirar o piercing e iniciar o tratamento da infecção. Veja Como Tratar do Piercing e Evitar Infecção. 
Além disso, para evitar complicações recomenda-se o uso de piercing próprios para grávidas, que são feitos com material cirúrgico que evita inflamações e que se adequa ao crescimento da barriga.
Se a dor abdominal for acompanhada de contracções uterinas, pode ser sinal de parto, por isso é importante saber identificar quais os sinais do trabalho de parto.

Como fica o Sexo durante a Gravidez

A actividade sexual durante a gravidez é fundamental para a saúde da mulher e do casal, podendo sempre ser realizada desde que a grávida não tenha risco de aborto ou descolamento da placenta. As vezes, quando a barriga cresce esta pode ser uma tarefa complicada, porém existe posições sexuais que tornam o contacto íntimo mais fácil para o casal. 
Por isso, é muito importante manter em todos os trimestres o contacto íntimo frequente, pois ele contribui para o bem estar da mãe e do bebê.
Melhores Posições Sexuais para a Grávida
No início da gravidez quando a barriga ainda é pequena, podem ser adotadas todas as posições sexuais desde que a mulher se sinta confortável, porém quando a barriga cresce existem posições que podem ser mais confortáveis. Algumas delas são: 
  • De lado: ficar de lado na posição de conchinha pode ser uma das posições mais confortáveis para a mulher, pois além de a barriga não atrapalhar, ela também fica bem apoiada no colchão. Nessa posição, colocar um travesseiro embaixo do quadril também pode ser bastante confortável, pois pode ajudar a encontrar a posição certa.

  • Por cima: adotar posições em que fica por cima do seu parceiro, como a posição onde fica montada ou sentada, são ótimas opções, que permitem um maior controle na profundidade e intensidade da penetração, ao mesmo tempo que fazem com que a barriga não fique no caminho atrapalhando. 

  • Por trás: adotar a posição de “cachorrinho” ou outras posições em que o homem faz a penetração por trás também são ótimas posições para os períodos onde a barriga está grande, pois permitem uma grande liberdade de movimentos. Outra opção, consiste deitar com o bumbum bem perto da beirada da cama, enquanto o seu parceiro está de pé ou de joelho no chão.
Nem sempre é fácil achar uma posição em que ambos fiquem confortáveis, especialmente devido ao medo que existe em machucar a barriga e o bebê. Com paciência e esforço, o casal pode sim encontrar o melhor equilíbrio, sem nunca deixar de manter o contato íntimo durante a gravidez.
Principais mudanças no desejo durante a gravidez
A atividade sexual pode ser vista de diferentes formas ao longo da gestação, pois tanto o corpo como o desejo mudam ao longo desse período. 

1º Trimestre

No primeiro trimestre da gravidez, é normal existirem medos e inseguranças de que a sua prática pode prejudicar a gravidez ou mesmo causar aborto, e tanto a mulher como o homem passam por um período onde existe receio e medo, havendo uma diminuição do desejo do casal. Além disso, este também é um trimestre de mudanças no corpo e muitas náuseas e vômitos, o que também podem contribuir para a diminuição do desejo. 

2º Trimestre

Geralmente, o desejo sexual volta ao normal no segundo trimestre de gravidez, pois já existe uma aceitação para com as mudanças observadas no corpo. Além disso, durante este período os hormônios podem levar a um amento do apetite sexual e como a barriga ainda não é muito grande, existe liberdade para continuar a adotar diferentes posições. 

3º Trimestre

No terceiro e último trimestre de gravidez, o desejo mantem-se mas o casal pode encontrar algumas dificuldades. Durante esse período, existem posições que são desconfortáveis devido ao tamanho da barriga, pois ela acaba mudando o centro de gravidade da mulher, o que a pode deixar com menos equilíbrio e mais desajeitada. Nesse período é muito importante experimentar diferentes posições, para encontrar a que é mais confortável para o casal. Além disso, durante esse período, devido ao tamanho da barriga, o homem podem ter alguns receios e medos de machucar o bebê o que pode acabar diminuindo o desejo do casal. 
Como fica o Sexo durante a Gravidez
O sexo não prejudica o bebê, pois não o incomoda ou machuca, nem causa aborto, além disso, o sexo durante a gravidez é inclusive benéfico tanto para a mãe como para o bebê, que sente a alegria e satisfação sentidas pela mãe nesses momentos. Mas é apenas contra-indicado pelo médico em situações de risco, como o risco de aborto ou descolamento da placenta.
Como vai ser o sexo após o parto
Durante as primeiras 3 semanas após o parto ou até a mulher se sentir confortável, não é recomendado ter relações sexuais, pois a região íntima precisa de recuperar e sarar as suas lesões, especialmente após o parto normal. 
Passado esse tempo de recuperação, com autorização do médico é indicado retomar o contacto íntimo regular, porém esse pode ser um período estressante e de grandes inseguranças, pois a mulher terá de se adaptar ao seu novo corpo. Além disso, o recém-nascido exige muito tempo e atenção, o que deixa os pais cansado e exaustos, podendo contribuir para uma diminuição do desejo sexual nos primeiros tempos. 
Além disso, após o parto os músculos vaginais da mulher podem encontrar-se mais fracos e a vagina pode ficar “mais larga”, sendo por isso muito importante fortalecer os músculos dessa região através da prática de exercícios específicos. Esses são chamados de Exercícios de kegel, e além de fortaleceram a região genital, podem ajudar a mulher a obter uma maior satisfação sexual. Além disso, em casos mais graves pode também haver perda involuntária da urina, sendo nestes casos recomendado o tratamento com um fisioterapeuta especializado.